mission statement


Depois de um hiato de cerca de três anos, a Madonna retorna com um disco inédito e três objetivos bem claros: agitar as pistas de dança, se vingar do ex-marido e provar que ainda continua relevante no atual panorama musical. Acostumada a se reinventar e ditar moda, a artista preferiu reciclar o que produziu nas últimas décadas. Mistura de Erotica e Ray of Light, MDNA [como o próprio título indica] é um reflexo de quem o concebeu. Para competir em pé de igualdade com rivais mais jovens, a cinquentona recrutou uma turma que anda ocupando o topo das paradas: a cantora Nicki Minaj e os produtores Martin Solveig e Benny Benassi. Mas nem todo mundo se enquadra no time como deveria: a participação da rapper M.I.A. poderia ter sido cortada sem dó. Por falar nisso, algumas faixas — "Gang Bang", por exemplo — pecam justamente pelo excesso e funcionariam melhor sem os trechos supérfluos. A premiada "Masterpiece" e delicada "Falling Free" fecham lindamente o CD, mesmo destoando das canções que as antecedem. Incluída na edição deluxe, "Beautiful Killer" merece destaque. Apesar das letras bobas, "Girl Gone Wild", "Turn Up the Radio" e "Give Me All Your Luvin'" cumprem sua função e agradam às pessoas que estão buscando uma simples diversão.

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