Personagem do talentoso Rodrigo Sant'Anna, a transexual Valéria apareceu na tevê pela primeira vez no dia 28 de maio e caiu nas graças até daqueles que não assistem o humorístico Zorra Total. Em entrevista ao pop ao cubo, por e-mail, o ator comenta o sucesso da hilária "assessora para assuntos de poeira e detritos" e da parceria com a ótima Thalita Carauta [intérprete da lesada Janete]. Leia as respostas dele abaixo:
Como surgiu a Valéria?
A Valéria é personagem de um esquete que apresento no espetáculo Os Suburbanos.
Você se inspirou em alguém para criá-la?
As características dela vieram do universo onde fui criado, que tem criaturas que falam o que pensam: os famosos suburbanos.
Os textos são escritos por você ou pelos redatores do Zorra Total? Há liberdade para improvisar?
Os textos são escritos pelos redatores do programa, mas temos muito liberdade para o improviso.
Você imagina que a personagem ia fazer tanto sucesso tão rápido? Por que acha que isso aconteceu?
Quando a gente faz um trabalho sempre imagina que vai dar certo, mas nunca imaginei que ganharia essa proporção. Atribuo o sucesso da personagem ao comprometimento, ao trabalho e ao universo.
O que significa o principal bordão dela?
Estar bandida é falar o que vem à cabeça, sem cerimônias.
Por que sua parceria com a Thalita Carauta dá tão certo?
Acho que por causa da nossa amizade, que transpõe a tela.
Como tem sido a reação do público quando o encontra?
As pessoas são muito carinhosas! É só um pouco constrangedor quando me chamam de Valéria, de bandida [risos]...
Personagens gays de programas humorísticos costumam receber críticas por reforçar estereótipos, mas a Valéria parece ser uma exceção. Por que acha que ela tem sido bem aceita até pelos homossexuais?
Acho que a Valéria agrada por ser verdadeira e falar o que pensa.
Existe a possibilidade de a Valéria ganhar uma atração própria?
Isso não passa pela nossa cabeça. Estamos muito felizes no Zorra.
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